O inventário de uma empresa é, nada mais, nada menos, do que a listagem dos elementos patrimoniais e respetivo valor. Da próxima vez que vir a indicação “fechado para inventário”, já sabe o que andam a fazer na empresa.

Quando se faz?

Habitualmente realizado no final do ano ou primeiros dias do seguinte, o inventário é comum a praticamente todas as empresas como ferramenta para saber o que existe e onde está. Só assim a entidade saberá de forma clara o que tem disponível para venda e que poderá transformar em capital e o que eventualmente desapareceu do ativo ou se deteriorou.

Ao realizar um inventário, é feita uma listagem de todos os elementos patrimoniais existentes, classificando-os por classes ou por natureza. Mas essa listagem só é útil e completa se incluir o valor desses elementos inventariados. Desse leque de elementos patrimoniais a incluir no inventário não fazem apenas parte as mercadorias. Devem ser incluídos os imóveis, viaturas e outros equipamentos de que disponha.

As tipologias de inventários existentes

Há vários tipos de inventários possíveis. Desde logo, geral ou parcial consoante o universo de bens a identificar. Depois, há o inventário simples e o classificado. No primeiro, os elementos patrimoniais são identificados numa lista sem qualquer ordem específica. No segundo, são agrupados pela sua natureza, características e funções.

Quanto à forma, o inventário de uma empresa deve utilizar, por norma, uma folha própria e na vertical.

O inventário não deve ser visto como uma tarefa enfadonha, mas sim como uma importante ferramenta para medir o fluxo de bens. A ser bem feito, será também a base de decisões futuras que vão permitir à empresa reduzir os custos e maximizar as receitas.