Aliar a poupança à confeção de refeições saudáveis nem sempre é óbvio. No entanto, existem diversas formas simples e práticas de o fazer que, muitas vezes, esquecemos.

Poupar na confeção de uma refeição não significa apenas poupar no momento de cozinhar. Todo o processo, desde as compras às escolhas dos alimentos, é importante. Assim, neste, artigo, reunimos algumas estratégias simples e facilmente exequíveis que podem ajudar a beneficiar de refeições saudáveis a baixo custo.

Planeie as suas refeições

O planeamento é chave para qualquer tipo de poupança. As vantagens do planeamento de refeições são várias, nomeadamente, a redução dos produtos que compra, redução do desperdício e, consequentemente, redução de custos.

Para colocar esta estratégia em prática deve, no início de cada semana, planear as refeições que vai fazer. Pode fazer o planeamento para todas as refeições ou, apenas para o almoço e jantar. Ao mesmo tempo que faz este planeamento, deve, à parte, colocar os ingredientes de que necessita para a confeção destas refeições. Nesta segunda lista procure ser o mais detalhado possível. No final, deverá ter duas coisas: o planeamento de refeições e a sua lista de compras para essa semana. A esta lista de compras poderá ter de acrescentar outros artigos que não estejam diretamente relacionados com as refeições, como por exemplo, lanches, artigos de higiene e limpeza, entre outros.

Assim, além de estar a maximizar o seu tempo ao pôr em prática duas estratégias de uma vez só, vai maximizar as suas poupanças, pois vai diminuir a compra de artigos "desnecessários".

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Utilize artigos sazonais

Jogar de acordo com a sazonalidade dos produtos é, sem dúvida, uma estratégia de poupança no que diz respeito a produtos frescos. Quando um produto está na sua época, significa que as condições de plantação estão otimizadas, o que dá origem a grandes quantidades de produto. Este fator, por sua vez, permite que este seja comercializado a um preço mais baixo. Além disso, as características do produto, como sabor, tamanho e aspeto, serão, também, muito melhores.

Por exemplo, alguma vez comprou morangos no inverno? Se já o fez, deve ter verificado que, não só, o seu preço é exorbitante, mas, também, o seu sabor não é o mesmo (menos doces). Isto deve-se ao facto desta fruta não ser naturalmente uma fruta de Inverno, ou seja, a sua plantação é feita em estufas em condições atmosféricas controladas, mas não naturais. Assim, a fruta não consegue atingir o seu pleno estado de maturação, o que se sente no sabor. Além disso, as quantidades de produção são muito inferiores à da época sazonal, o que significa que existe menos produto para venda, o que faz com que o preço aumente bastante.

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Compare preços entre produtos frescos e congelados

A comparação de preços é, também, uma ótima estratégia no que diz respeito à poupança na confeção de refeições. Neste caso, falamos da comparação entre diferentes formas de apresentação para o mesmo produto. Por exemplo, analisar a diferença de preços entre produtos frescos e congelados pode ser bastante positivo para promover uma maior poupança. Os produtos congelados têm uma maior durabilidade e as suas condições de armazenamento e transporte são mais simples. Por outro lado, os produtos frescos requerem condições de armazenamento e transporte mais específicas, especialmente a nível de oscilações de temperatura. Estes aspetos, sem dúvida, estão refletidos no custo do produto. Assim, lembre-se, antes de optar pelo produto fresco, verifique o preço do mesmo artigo congelado, pode ficar surpreendido.

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Evite desperdiçar alimentos

Este tópico está diretamente relacionado com o primeiro e passa pela redução do desperdício alimentar. É comum comprarmos produtos que tencionamos utilizar mas, depois, por qualquer razão, acabamos por não o fazer e estragam-se. Da mesma forma, por vezes, compramos quantidades maiores de um certo produto porque "compensa" em comparação com a embalagem mais pequena. No entanto, acabamos por deixar estragar pois a quantidade é demasiada. Estes são, apenas, dois exemplos de entre muitos.

Quando for às compras tenha em atenção o que está a comprar e em que quantidades. Analise se o seu agregado irá, efetivamente, consumir essas quantidades de produto. Por exemplo, encontra uma promoção na embalagem de 5kg de batatas. Antes de "aproveitar" pergunte-se se consome, em tempo útil, esses 5kg de produto, ou, se tem capacidade para o armazenar de outra forma.

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Dê preferência a outras fontes de proteína

A proteína é um macronutriente importante e deve estar presente em quase todas as refeições. No que diz respeito a este nutriente, a fonte mais utilizada pelos consumidores é a carne. Contudo, este alimento não é dos mais baratos e, atualmente, tem sofrido alguns aumentos de preço. No entanto, a carne não é a única fonte de proteína. Existem diversas outras, muitas vezes, a preços bem mais acessíveis.

Por exemplo, o peixe é, também, uma excelente fonte de proteína e pode encontrá-lo em diversas formas: fresco, congelado e em conserva. Os preços oscilam consoante a forma e é aconselhável fazer a comparação antes de comprar. Outra fonte de proteína que pode encontrar a baixo preço são os ovos. Além de serem um ótimo alimento, a sua confeção é extremamente versátil. Pode consumi-los cozidos, estrelados, em omelete, em quiches, entre muitas outras. Lembre-se, varie as fontes de proteína e dê preferência às mais económicas.

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Compre em maior quantidade e congele

Esta estratégia é ótima para aproveitar promoções, comprar em maior quantidade e não desperdiçar alimentos. No entanto, antes de a pôr em prática, verifique se tem capacidade no seu congelador.

Vai ao supermercado e vê legumes em promoção? Porque não comprar em maior quantidade e congelar para consumir mais à frente? Esta estratégia é ótima para aproveitar descontos sem desperdício de comida. Lembra-se dos 5kg de batatas há uns tópicos atrás? Esta é uma boa forma de os comprar e garantir que os consome. A congelação é uma forma de conservação muito boa, pois preserva as características do alimento e permite conservá-los até 12 meses, dependendo do produto. Antes de o fazer, não se esqueça de porcionar e preparar o alimento (cortar, fatiar, descascar) para minimizar o espaço utilizado.

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Dê preferência a lojas especializadas

Atualmente, as superfícies comerciais com produtos alimentares estão bastante disseminadas e torna-se fácil adquirir produtos específicos. No entanto, no que diz respeito aos seus preços, estes podem sofrer grandes oscilações consoante o local onde estão à venda. Assim, dê preferência a superfícies comerciais especializadas para a aquisição de produtos alimentares, especialmente produtos frescos, como a carne, o peixe, a fruta e os legumes.

Não se esqueça de comparar os preços antes de comprar. Por vezes, o aspeto prático de comprar tudo no mesmo local pode não compensar na hora de pagar.

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Aproveite todas as partes dos alimentos

Aproveitar todas as partes dos alimentos é importantíssimo, não só para reduzir o desperdício, mas também para obter receitas nutritivas e saborosas. Desde caules de couves, ossos, cascas, existem diversas formas de utilizar estas partes do alimento que, muitas vezes, são consideradas lixo.

Por exemplo, cascas de legumes, caules e ossos podem ser utilizados para fazer caldos ou molhos. Da mesma forma, também caroços e cascas de frutas são utilizadas para produzir geleias. Partes de certos legumes que sejam mais rijas podem ser colocadas na sopa, onde irão ser trituradas. Estas são, apenas, algumas dicas sobre utilização de partes dos alimentos que muitas vezes pensamos não ter utilidade.

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Escolha um dia da semana para usar restos

Por fim, mas, sem dúvida, não menos importante, temos o aproveitamento de restos de refeições. É importante tentar minimizar as sobras, no entanto, por vezes, é inevitável. Desta forma, e de modo a garantir que estes restos não são desperdiçados, pode escolher um dia para 'gastar' as sobras. Basicamente, trata-se de um dia da semana onde, numa dada refeição, não cozinha e, em vez disso, reúne sobras de outras refeições para serem aquecidas (se necessário) e consumidas.

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