O nível de produtividade é um aspeto fundamental e importante para determinar o padrão de vida.

De acordo com os dados da PORDATA, a produtividade do trabalho por cada hora realizada em Portugal é cerca de 22€, quando comparada com a média na UE, situada nos 40€, de acordo com os dados referentes a 2019. No entanto, a produtividade pode ser medida a um nível mais micro (um departamento de uma empresa, por exemplo), em vez de um nível mais macro (como um país).

O que é o índice de produtividade?

A produtividade é frequentemente confundida com o termo produção. Muitos têm a impressão de que quanto maior a produção, maior a produtividade. Na verdade, não é bem assim. A produção está relacionada com a atividade de fabricar bens e serviços, enquanto que a produtividade significa uma utilização eficiente dos recursos no fabrico de bens e serviços.

Assim, a produtividade foca-se mais na relação entre alcançar um resultado e o tempo necessário para alcançá-lo. Pode dizer-se que a produtividade é igual aos resultados obtidos Vs tempo despendido. O tempo é o denominador comum. É a única medida utilizada em qualquer lugar e está além do controlo das pessoas. O que cada um de nós consegue fazer com as nossas horas determina o quão produtivos somos.

Portanto, um índice de produtividade serve como uma ferramenta de apoio para medir e melhorar a eficiência de certos processos, bem como o desempenho dos trabalhadores. Isto é bastante importante, porque permite medir o que se passa com os processos ou tarefas e tomar medidas caso algo de errado tenha sido identificado.

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Como medir?

Implementar índices ou indicadores de produtividade permitem medir exatamente a produtividade de um negócio, seja a um nível micro ou macro. Estes índices de produtividade podem incidir sobre a qualidade dos serviços prestados, a capacidade de produção, estratégia de uma empresa a ser aplicada durante o ano, a rotatividade dos colaboradores, entre outros. Assim, para implementar um índice de produtividade, é necessário definir um objetivo e depois a sua respetiva fórmula de medição.

Por exemplo, uma padaria pode ter interesse em determinar quantos pães são produzidos por hora. Já no caso de uma transportadora, pode já estar interessada em saber qual a percentagem de entregas que consegue realizar durante o mês. Para cada um destes casos, o índice de produtividade definido tem objetivos, metas e cálculos diferentes.

Assim, é possível afirmar que a meta ou objetivo a alcançar varia de acordo com a realidade que se está a analisar.

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O que exclui?

Apesar de ser possível medir muitos processos e atividades através de um índice de produtividade, existem certas tarefas que não são contabilizadas para estes cálculos.

Um exemplo é o trabalho criativo, ou seja, o processo de inventar um novo produto, investigação do estado da arte e como desenvolver algo diferenciador, entre outros. Um dos principais erros, no que diz respeito à produtividade, é precisamente quando se tenta medir quão produtiva uma pessoa é, quando o seu trabalho é puramente criativo.

Já a produtividade de pessoas que realizam tarefas de forma sistemática é mais fácil de medir.