O sentimento é o que move as partes e a festa até pode ser motivação para formalizar a união. Mas nem tudo são rosas. Esteja atento a algumas desvantagens económicas do casamento e pondere antes de tomar uma decisão.

Custos com a união

Para casar, não basta juntar as coisas do casal e passarem a viver juntos. Tratando-se de um contrato, é necessário formalizar a união. Desde logo, no registo civil, com um custo mínimo de 120€.

Se optarem pelo casamento fora da conservatória ou nesta mas fora do horário normal de funcionamento, o valor sobe para os 200,00 euros. E os noivos ainda terão de suportar as despesas de deslocação.

E se ao casamento civil se juntar a celebração religiosa, são mais cerca de 100€, sem falar na festa.

Consulte os custos do casamento em Portugal.

Separação mais cara

Tal como para formalizar a união, também a separação acarreta custos. Se o casamento não resulta e cada um resolve seguir o seu caminho, pagarão pelo menos 280€ euros pelo divórcio. Esta é a taxa aplicada pelo Instituto dos Registos e do Notariado em caso de separação de pessoas e bens por mútuo consentimento.

Despesas a dobrar

É verdade que os rendimentos podem ser dois, mas as despesas serão sempre a duplicar ou mesmo a triplicar (se existirem filhos).

Viúvos perdem reformas

Se se tratar de casamento entre duas pessoas viúvas, há perda imediata de rendimentos. Se os sujeitos passivos estiverem a receber pensões de viuvez relativas aos cônjuges falecidos, perdem-nas assim que formalizem a união.

Cônjuge responsável pelas dívidas

No caso de um casamento em comunhão de adquiridos, o cônjuge é também responsabilizado e deve responder pelas dívidas do outro.

Mas nem tudo é negativo numa união formal entre duas pessoas. Para ponderar a decisão, veja também algumas vantagens económicas do casamento.